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Segurança digital: como proteger seus filhos dos perigos da internet

A internet é uma ferramenta que já faz parte do dia a dia da maioria das pessoas e é utilizada para diversas finalidades. Pagar as contas, trabalhar, consumir conteúdos e navegar pelas redes sociais são apenas algumas das possibilidades oferecidas pelo ambiente digital. 

E com a popularização do uso de computadores, smartphones e tablets, a utilização por crianças e adolescentes é cada vez mais frequente. Uma preocupação que se torna constante, então, é como conseguir controlar e proteger os filhos na internet. 

Para dar dicas de segurança digital, exposição e privacidade para pais de indivíduos mais novos, preparamos este conteúdo. Confira!

1. Verifique se já é hora de ter contato com o digital

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em seu Manual de Orientação Menos Telas Mais Saúde, recomenda que a exposição às telas tenha início somente após os dois anos de idade e seja realizada de forma moderada durante a primeira infância de modo geral, dos zero aos seis anos de idade. 

Isso porque, segundo o material, estudos indicam que o uso de gadgets por crianças nessa faixa etária, principalmente de forma desmedida, pode influenciar negativamente o sono, o desempenho escolar e o comportamento dos pequenos.

Cabe aos pais, portanto, saber identificar quando é o momento certo de permitir que as crianças comecem a ter contato com a internet e a utilizar dispositivos eletrônicos.

Criança mexendo em tablet
A proteção de crianças no ambiente digital começa ao estabelecer quando iniciará seu contato com ele.

2. Estabeleça um tempo para o uso

Outro ponto ressaltado no manual da SBP é a importância da mediação parental. Um dos aspectos que deve ser estabelecido e verificado pelos pais é a quantidade de tempo despendida consumindo conteúdos e usando gadgets. 

A orientação da organização é de limitar o tempo de tela de acordo com a idade. Para crianças de dois a cinco anos, o ideal seria um período máximo de uma hora por dia. Já dos seis aos 10 anos, esse intervalo pode chegar a duas horas. Dos 11 aos 18 anos, a recomendação é de que o uso ocorra por até três horas.

3. Utilize controles de conteúdo

O chamado controle parental, que é disponibilizado por algumas plataformas de conteúdos ou pode ser instalado por meio de softwares, permite limitar o tipo de informação que pode ser consumida por crianças e adolescentes. 

A Netflix Infantil, o YouTube Kids e o Microsoft Family Safety são alguns exemplos. 

Criança mexendo em tablet
Softwares e ferramentas de controle parental ajudam a tornar o contexto virtual mais seguro para crianças.

Leia também: Conheça os principais ataques cibernéticos e saiba como se proteger

4. Monitore a utilização

Acompanhar o uso dos dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes, seja por meio dos registros do que foi visualizado ou, então, dispondo computadores e televisões de modo a conseguir enxergar o que está sendo visto é outra maneira de assegurar mais controle do que é consumido.  

Outro ponto importante nesse sentido é saber com quem as crianças e adolescentes estão conversando e alertá-los a respeito do contato, seja por mensagens ou chamadas de vídeo, com estranhos, principalmente mal-intencionados.

5. Oriente sobre privacidade e exposição

Essa dica vale tanto para os filhos como para os próprios pais. Ter cuidado com o nível de exposição nas postagens em redes sociais, evitando excessos de publicações ou, então, controlando quem pode visualizá-las, previne perigos desnecessários e ajuda a manter a privacidade das crianças, adolescentes e da família em geral. 

Para isso, o ideal é realizar um monitoramento do que é postado pelos filhos e orientá-los sobre os prejuízos de se expor de forma exagerada.

6. Atente-se ao bullying cibernético

Engana-se quem pensa que o bullying é uma prática que ocorre apenas presencialmente. O cyberbullying é a forma virtual do comportamento e pode incluir as mensagens e imagens ofensivas, ameaçadoras ou difamatórias; vazamentos de informações; perseguição; criação de perfis falsos; entre outras manifestações. 

Esse tipo de intimidação pode causar traumas e trazer graves consequências às crianças e adolescentes, demandando muita atenção por parte dos pais a respeito de que tipo de correspondências estão sendo recebidas ou, então, compartilhadas envolvendo os seus filhos.

Criança chorando em frente do computador
A exposição infantil nas redes sociais pode ser o início de episódios de bullying cibernético.

7. Tenha cuidado com a segurança da informação

Outra preocupação importante em relação aos filhos na internet é com a segurança de contas e senhas. Explicar às crianças e adolescentes que as chaves são pessoais, intransferíveis, ou seja, não devem ser compartilhadas com outros indivíduos, é uma ótima recomendação.

8. Estabeleça o diálogo

Converse com os seus filhos sobre o uso da internet e dos dispositivos eletrônicos de maneira transparente e sincera, mostrando os benefícios e malefícios que estão envolvidos, os riscos aos quais se está exposto.

Além disso, falar sobre como é possível utilizá-los de maneira adequada e saudável é um dos passos mais importantes para o desenvolvimento de uma consciência a respeito disso. 

Com alguns cuidados e precauções é possível ajudar os filhos a desenvolverem uma relação positiva com os gadgets e a web. Além de essencial para evitar alguns perigos, isso é fundamental também para a forma como eles irão trabalhar essas questões a longo prazo.

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