O último relatório Panorama de Ameaças, produzido pela Kaspersky, aponta que o número de ataques cibernéticos no Brasil cresceu 23%, em 2021. A maioria desses crimes busca atacar usuários e empresas para conseguir vantagens com a utilização de dados confidenciais.
Nesse cenário, faz-se cada vez mais necessário contar com mecanismos de segurança e também se atentar às ameaças que estamos expostos cotidianamente. Pensando nisso, para te ajudar a conhecer e saber como funcionam os ataques cibernéticos, listamos os principais deles e separamos dicas para se proteger. Confira abaixo!
O que é ataque cibernético?
O ciberataque ou ataque cibernético consiste na tentativa de roubar, sequestrar, expor, alterar ou utilizar informações sem autorização, assim como acessar e manipular dispositivos não permitidos.
Eles podem ter várias finalidades, como extorquir dinheiro, praticar ameaças ou se aproveitar do processamento de máquinas. Além disso, podem ocorrer tanto invadindo computadores, celulares ou sistemas como buscando enganar os usuários que os utilizam.
Principais ataques cibernéticos
Conhecer os tipos de ataques cibernéticos permite ficar mais preparado para não sofrer com eles. Confira os principais a seguir!
1. Phishing
O termo phishing deriva da palavra fishing, que significa pescaria em português. Esse ataque visa “fisgar” informações de usuários, como senhas e dados de cartão de crédito, por meio de “iscas”.
Os criminosos geralmente utilizam comunicações com um tom de urgência para gerar ação imediata da vítima, que acaba clicando em links e tendo os dados roubados.
2. Spoofing
O spoofing é um ataque que utiliza a metodologia do phishing. O golpe busca fazer com que comunicações, links e sites pareçam realmente legítimos e confiáveis, enganando os usuários e levando-os a fornecer informações.
O sucesso do ciberataque se justifica pelo convencimento dos usuários, que acreditam estar lidando com uma fonte oficial. Há ainda o spoofing de DNS, que consegue desviar o usuário para páginas falsas, nas quais o roubo de dados ocorre.
3. Ransomware
Os ataques do tipo ransomware utilizam um malware para sequestrar informações importantes de usuários ou empresas, solicitando pagamento para o resgate dos dados.
O vírus consegue bloquear o acesso do indivíduo aos arquivos ou sistemas, liberando a chave somente após o recebimento da quantia solicitada. É um ciberataque que tem se sofisticado cada vez mais, já que os criminosos têm buscado direcioná-lo para empresas e sistemas específicos.
- Confira nosso conteúdo sobre o ataque: O que é ransomware e como se proteger?
4. DoS
Ataques do tipo DoS (Denial of Service ou negação de serviço, em português) buscam interromper o funcionamento a servidores e computadores por meio de sua sobrecarga.
Os hackers disparam diversos acessos simultâneos, por meio de um computador, para que as máquinas não consigam mais atender as requisições, fazendo com que o serviço, consequentemente, pare de funcionar.
5. DDoS
Já os ataques DDoS (Distributed Denial of Service ou negação de serviço distribuído, em português) são uma evolução do ciberataque DoS, pois envolvem mais de uma máquina.
Os criminosos gerenciam vários computadores ao mesmo tempo, chamados de zumbis, fazendo com que eles acessem um servidor e sobrecarreguem-no. Isso gera a indisponibilidade do serviço para as demais requisições.
Essas ações podem ser realizadas tanto para cobrar pela retomada da disponibilidade do servidor, em casos de ransomware, ou então por concorrentes com intuito de gerar impactos negativos aos negócios.
6. Cryptojacking
Ataques do tipo cryptojacking se aproveitam da capacidade de processamento de dispositivos, que podem ser computadores e até smartphones, para gerar criptomoedas.
Os hackers inserem códigos em sites, e o usuário não sabe que sua máquina está sendo utilizada para esse fim. Os maiores problemas são a sobrecarga do processador, a lentidão e o aumento do consumo de energia elétrica que o ciberataque causa.
Para impedir que seus dispositivos sejam usados para a mineração de moedas, é possível instalar extensões como a “No Coin”.
7. Ataque de força bruta
O ataque de força bruta visa adentrar contas e sistemas por meio da violação de senhas e credenciais.
Os criminosos geralmente utilizam ferramentas automatizadas para encontrar a combinação que permite o acesso ao conteúdo que não deveriam.
8. Backdoor
O backdoor é um tipo de trojan que possibilita o acesso a um dispositivo ou sistema e seu controle remoto. Isso significa que o hacker consegue adentrar e manipular a máquina, podendo excluir arquivos ou até interromper atividades.
Normalmente, esse tipo de malware é baixado com um programa inofensivo e útil, mas que está corrompido.
9. Engenharia social
Engenharia social é, na realidade, uma categoria de ataques cibernéticos que inclui inclusive as ameaças de phishing e spoofing.
As táticas de engenharia social visam enganar e iludir usuários, fazendo com que eles entreguem informações e dados pessoais.
Essas estratégias podem incluir manipulação psicológica, se utilizar de dados vazados para conquistar a confiança dos indivíduos e se baseiam no erro humano, não nas falhas de softwares e sistemas.
10. Ataque de DMA
DMA significa Direct Memory Acess ou acesso direto à memória, em português, e é um recurso que permite que alguns dispositivos consigam adentrar a memória do computador sem intermédio da CPU.
O ataque ocorre quando um hacker invade a máquina e utiliza os dispositivos que têm DMA para ter acesso à memória, podendo roubar dados ou instalar malwares.
Como se proteger
São vários os modos de se proteger de ataques cibernéticos. Se atentar aos remetentes de e-mails, mensagens e verificar as URLs das páginas por onde está navegando é um deles.
Desconfiar de comunicações com tons imediatos e urgentes, que exijam ações rápidas, também é outra forma de diminuir as chances de cair em golpes. Além disso, baixar arquivos e programas somente de fontes confiáveis e oficiais ajuda a impedir a instalação de malwares.
Contar com senhas fortes, que não possam ser adivinhadas por pessoas ou ferramentas como as utilizadas nos ataques de força bruta, é fundamental para ganhar camadas extras de proteção.
Manter os antivírus e soluções de segurança atualizados é outro modo de garantir que os invasores não tenham acesso direto a informações ou possam utilizar dispositivos remotamente.
No caso de empresas que precisam garantir a disponibilidade das informações, principalmente por conta da continuidade do negócio, conservar backups de sistemas e bancos de dados também é fundamental para ter uma cópia de segurança em caso de ataques.
Os golpes cibernéticos podem ser aplicados de diversas formas e contar com várias intenções. Conhecê-los ajuda a se atentar a eles e buscar mais segurança.
Para conhecer soluções de qualidade que te ajudarão com a segurança e armazenamento de dados, acesse o site oficial da Datasafer!