Já ouviu falar em snapshot? Algumas pessoas confundem essa ferramenta com o backup, mas não é bem assim. Ambos possuem características próprias, funcionando de maneiras distintas isoladamente.
Entenda neste texto o que é e como funciona o snapshot e saiba como você pode usá-lo no seu plano de backup para melhorar métricas, como o RTO e RPO. Boa leitura!
O que é snapshot?
O snapshot é uma captura do estado atual de um arquivo, servidor ou máquina, dedicada ou virtual, feita instantaneamente a partir de um determinado ponto de tempo especificado. Não é à toa que o nome remete à fotografia, afinal é mais ou menos isso que é feito.
Por padrão, um snapshot não ocupa muito espaço de armazenamento, visto que é uma cópia dos metadados e contém apenas as informações para rastreamento, possuindo a função de organizar os dados para uma possível recuperação em caso de desastre ou corrupção.
Diferenças entre snapshot e backup
Embora para algumas pessoas os dois termos sejam praticamente sinônimos, quando analisadas as aplicabilidades de cada um, podemos entender que são duas coisas bem distintas.
Uma das principais diferenças está justamente no modelo de armazenamento. O snapshot é armazenado no mesmo local de origem dos dados, o que significa uma dependência de segurança, já que se houver infecção ou corrupção de dados que tornem o ambiente inacessível, os snapshots também serão afetados.
Enquanto que o backup, quando bem administrado, possui diversas fontes de armazenamento, tornando-o independente do estado atual do ambiente original dos arquivos. Tornando possível a recuperação dos dados para seu formato no momento de registro da cópia de segurança, sendo uma opção viável para a segurança das informações a longo prazo.
Além do mais, os snapshots, isoladamente, não têm capacidade para verificar o estado dos dados, ou seja, se estão ou não corrompidos, e são feitos apenas para restauração de curto prazo dos arquivos.
Resumindo, fica fácil compreender que o backup é a ferramenta que confere maior segurança e integridade no armazenamento e consegue atender, inclusive, os requisitos de recuperação, independente da localização da máquina. Ao passo que o snapshot é uma estratégia de backup incremental que auxilia na recuperação de curto prazo a arquivos localizados no mesmo dispositivo de sua execução.
Como o snapshot funciona
Como indicamos, o snapshot é uma imagem de uma determinada versão de um arquivo, esse processo é feito através da captura de metadata associada aos blocos de dados, feitas a cada alteração. Em uma analogia, é como se o snapshot fizesse um mapa de onde as informações estavam no momento da captura.
Por isso, são uma ótima ferramenta para recuperações rápidas em caso de erro do usuário, em ambientes que trabalham com arquivos modificados constantemente, como banco de dados.
Independentemente do caso, é importante relembrar que o snapshot não pode ser utilizado como única ferramenta para uma estratégia de backup. É possível a implementação da funcionalidade no auxílio de um plano de backup completo, tirando proveito da rapidez e baixo impacto na produtividade, mas nunca isoladamente.
Além disso, uma das maiores vantagens apresentadas por essa estratégia de backup incremental é a redução das métricas de RTO e RPO, importantes indicadores de resposta à recuperação e baseadas no detalhamento de riscos.
- RPO: Recovery Point Objective, ou objetivo de ponto de recuperação, diz respeito à janela de tempo entre um backup e outro;
- RTO: Recovery Time Objective, ou objetivo de tempo de recuperação, responde pelo tempo máximo que leva para efetivar uma restauração de sistema após um desastre.
O valor ideal dessas métricas é o mais próximo de zero possível. Uma outra alternativa para um bom desempenho desses indicadores de proteção de dados é a CDP (Continuous Data Protection), que funciona de maneira semelhante ao snapshot, porém, podemos dizer que a CDP seria um “snapshot turbinado”.
Agora você já sabe como o snapshot pode ajudar na execução de uma estratégia de backup, não é mesmo? E para esse processo, o ideal é ter cópias de segurança dos arquivos em locais diferentes, como a estratégia 3-2-1, sendo a nuvem um componente importante nessa implementação.
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