O armazenamento de dados é um processo fundamental para o gerenciamento e proteção de informações. Ele pode ser feito em dispositivos físicos e em nuvem, sendo imprescindível para o funcionamento de praticamente todas as empresas.
Além disso, os registros em bits e bytes do computador são cruciais para o desempenho das funções dos softwares e hardwares. Continue a leitura e veja quais são os principais tipos de armazenamento de dados!
O que é armazenamento de dados?
Armazenamento de dados é o processo de arquivar, organizar e gerenciar informações por meio da tecnologia. A ideia é que esse tipo de prática mantenha os elementos seguros e disponíveis para quando for preciso resgatá-los ou manipulá-los.
O armazenamento está presente em diversos níveis, dos computadores pessoais aos sistemas de dados de empresas. Ele é inclusive uma parte significativa do setor de Tecnologia da Informação (TI) nas corporações, já que o gerenciamento de informações influencia diretamente nos processos e no funcionamento de dispositivos e softwares.
A importância do armazenamento de dados
Seja ao utilizar um dispositivo ou durante os processos de uma empresa, o volume de dados gerados é exponencial. Várias dessas informações precisam ficar registradas devido a possíveis reutilizações ou até por conta do grau de relevância que possuem.
Além disso, muitos desses dados podem servir de base ou são necessários para a performance de equipamentos e sistemas. Um exemplo disso são os programas utilizados em computadores. Essas aplicações gravam uma série de arquivos, que precisam ser mantidos na máquina para que o seu funcionamento possa acontecer sem nenhuma falha.
Outro fator interessante e que demonstra a importância do armazenamento de dados é o trabalho de análise de informações. Ao ter um banco de dados sobre operações e processos de uma empresa, por exemplo, é possível compará-los e perceber quais melhorias podem ser implementadas a partir disso.
Também fica mais fácil perceber o que está dando certo e quais inovações podem gerar resultados interessantes.
A assimilação de padrões é outro aspecto notável ao trabalhar com grandes volumes de informação e, assim, pode-se prever tendências e até sazonalidades que influenciam na atividade das empresas.
A retenção de dados também ajuda a manter arquivadas informações que podem ser valiosas no futuro, como contratos ou documentos, resguardando as instituições em caso de cobranças indevidas ou quaisquer questões judiciais.
Outra prova da relevância do armazenamento de dados são os data centers. Esses locais, dedicados a máquinas que processam ou arquivam informações, são imprescindíveis para a manutenção de serviços, sistemas e controle de informações.
Evolução do armazenamento de dados
O marco que inicia a origem do armazenamento de dados como conhecemos é a criação do primeiro computador com disco rígido (HD), no fim da década de 1950. A peça permitia que o dispositivo arquivasse até cinco megabytes.
Nos anos 1960, surgem, então, os disquetes, que passaram a ser comercializados a partir da década seguinte. Os dispositivos continham um disco de armazenamento magnético e possibilitavam gravar informações a partir de um leitor.
O armazenamento por meio óptico foi a próxima invenção no quesito preservação de dados. O dispositivo que dá início a esse tipo de gravação e leitura é o CD-ROM, na década de 1980. A superfície do dispositivo era marcada com sulcos microscópicos, lidos a partir de um feixe de laser de alta precisão.
A próxima grande novidade nos armazenamentos foi o uso de circuitos eletrônicos. Os dispositivos com esse tipo de memória têm como diferencial a possibilidade de regravação de arquivos e não contam com partes móveis, como as tecnologias de até então.
Os exemplos mais conhecidos desse modelo de armazenamento são os cartões de memória, os pendrives e as unidades de estado sólido (SSDs).
Após a virada do século, um novo tipo de serviço começa a ser oferecido para as empresas: o armazenamento em nuvem. Os indivíduos e os negócios passam a poder alugar volume em servidores virtuais por meio da internet, conforme a necessidade.
Essa inovação muda muito o modo de preservar arquivos, que passam a poder ser acessados de lugares distintos. Os usuários também deixam de precisar utilizar exclusivamente dispositivos físicos para armazenar informações.
Tipos de armazenamento de dados
Depois de entender a evolução do armazenamento de dados, é importante salientar que eles são divididos em três tipos. Veja a seguir como a tecnologia de cada um deles funciona:
DAS
Direct Attached Storage (ou DAS) são dispositivos de armazenamento que precisam ser conectados a computadores ou servidores para a leitura ou gravação de informações. É daí que vem seu nome, que em tradução significa dispositivo de conexão direta.
Essa conexão é física e direta, e os dados não podem ser acessados sem um host. Esse tipo de armazenamento pode ser útil para preservar informações de redes instáveis e é uma forma fácil de transferir pequenos arquivos no dia a dia.
No entanto, os DAS não são as melhores opções nos quesitos escalabilidade e compartilhamento, já que só podem ser acessados por um dispositivo, dificultando a distribuição das informações.
Alguns exemplos desse tipo de dispositivo de armazenamento são: HDs externos, pendrives e os DAS do tipo empresarial, que, apesar do mesmo funcionamento, necessitando a conexão direta ao dispositivo, possuem capacidade de armazenamento muito superior.
NAS
O Network Attached Storage (ou NAS) é um tipo de hardware de armazenamento em que os dados podem ser acessados facilmente em redes internas, por diferentes dispositivos. As informações ficam registradas em um hardware servidor.
É uma boa possibilidade para centralizar dados, controlando seu acesso por usuários que pertencem à infraestrutura de rede. Além disso, é possível demandar por mais espaço e transferir arquivos com mais facilidade do que com dispositivos DAS.
Armazenamento em nuvem
Já o armazenamento em nuvem é um sistema de armazenamento de dados que ocorre em espaços digitais online. Nele, as informações podem ser acessadas por meio da internet por diferentes pessoas que tiverem a permissão.
A quantidade de espaço é contratada em um fornecedor remoto e o controle dos dados é gerenciado pelo usuário. Geralmente, são grandes data centers que seguem padrões rigorosos para garantir a segurança da informação salva, assim como toda uma infraestrutura que assegura a redundância e o funcionamento das instalações.
As vantagens desse tipo de armazenamento são a facilidade no acesso às informações, pois só é preciso estar conectado à internet; a flexibilidade no gerenciamento do espaço; a escalabilidade; o compartilhamento descomplicado de arquivos e o bom nível de proteção dos dados, já que muitos servidores contam com backup automatizado.
Tipos de dispositivos de armazenamento de dados
Atualmente, existem vários dispositivos para armazenamento, e os principais aspectos que devem ser considerados ao escolher por um deles são a proteção de dados e a integridade da informação. Conheça alguns deles abaixo!
RAM
A RAM é a Memória de Acesso Aleatório (random access memory, em inglês) do computador. Ela é responsável por armazenar dados temporários e funciona enquanto o dispositivo está ligado à eletricidade.
O tipo de procedimento que ela realiza é chamado de armazenamento volátil e é encarregado da execução de tarefas rotineiras no computador, como utilizar softwares e navegar na internet. A eficiência desse dispositivo está ligada diretamente à velocidade e capacidade multitarefas da máquina.
HDD
HDD é uma Unidade de Disco Rígido, dispositivo que realiza o armazenamento de dados a longo prazo. É onde ficam salvos os arquivos do computador. Esse tipo de mecanismo preserva as informações mesmo sem estar ligado à energia elétrica.
Os HDDs utilizam uma tecnologia mais antiga do que a dos SSDs e, por isso, podem apresentar maior tempo de resposta. Esse detalhe interfere no desempenho dos dispositivos, já que as unidades HDD possuem velocidade de transferência de até 150 MB/s (megabytes por segundo).
SSD
As SSDs utilizam memória flash para armazenar dados. Esse tipo de dispositivo funciona da mesma forma que o HDD: é ligado diretamente ao computador e mantém os arquivos mesmo sem energia.
A grande diferença está na sua composição. Por não conter peças mecânicas, opera com mais rapidez, além de ser mais resistente. Já sobre o ganho de performance, a velocidade de transferência das unidades de SSD comuns suportam 500 MB/s, enquanto os modelos desenvolvidos com a tecnologia NVMe chegam a 3.500 MB/s.
HDDs e SSDs externos
Além dos dispositivos de armazenamento já presentes no computador, é possível utilizar HDDs e SSDs externos, que não ficam vinculados a uma máquina.
Esses aparatos servem para transportar ou transferir dados de um computador ao outro com facilidade. Porém, são facilmente suscetíveis a danos que podem corromper os dados, assim como os próprios dispositivos.
Qual a melhor forma de armazenar dados com segurança?
Se você busca uma solução com altos padrões de segurança de dados, transferência, retenção e processamento, sua melhor escolha é a nuvem! Ela fornece o resguardo das informações em ambiente próprio, distante do local de origem dos dados, o que é um dos requisitos para uma estratégia eficiente de backup.
A nuvem ainda fornece os requisitos necessários para o compliance com a LGPD — este é um tópico importante para que as empresas estejam em adequação com as melhores práticas de segurança da informação.
Outro ponto que merece destaque é a alta escalabilidade desse tipo de armazenamento. Se a geração de dados aumenta, é possível contratar mais espaço na nuvem de forma simples, sem que isso envolva gastos desnecessários com equipamentos de armazenamento.
O que nos leva a outro fator vantajoso para a nuvem: a redução de custos. Por ser um meio de armazenamento no modelo de serviço, o contratante paga apenas pelo volume utilizado, em método de pagamento recorrente mensal.
Além disso, todos os encargos com manutenção e gerenciamento dos servidores são de responsabilidade da empresa contratada. Como ela é especializada, quem adquire esse serviço tem a garantia de que tudo funcionará corretamente, sem problemas com interrupções e indisponibilidade dos sistemas, desde que tenha conexão à internet.
Como você viu, existem vários tipos de armazenamento de dados e ao longo do tempo eles foram utilizados de formas diferentes, evoluindo para um sistema que hoje não depende da disponibilidade de instalações próprias.
Ao considerar esses métodos, é sempre importante pensar em como será mantida a integridade e proteção das informações pessoais ou empresariais. Agora, que tal saber mais sobre os tipos de backup e entender como eles funcionam? Clique no banner abaixo para ler nosso artigo!