Backup e disaster recovery são conceitos que podem parecer semelhantes, já que operam na lógica da segurança da informação e preservação de operações, mas possuem algumas diferenças importantes.
Para te ajudar a compreender quais são essas especificidades dos processos, preparamos este conteúdo explicando o que são e em quais aspectos eles se distinguem. Confira a seguir!
O que é backup?
O backup é um procedimento que realiza a cópia de segurança de dados digitais e aplicações. Ele busca manter esses arquivos protegidos e disponíveis ainda que ocorram falhas, exclusões ou outras adversidades.
É um processo fundamental para as corporações, pois permite manter a continuidade dos negócios mesmo quando há algum problema em curso. Sua não realização pode acarretar, inclusive, danos à imagem da empresa, além de prejuízos financeiros.
É um tipo de ação preventiva, que deve fazer parte da rotina de TI das empresas. As cópias podem ser alocadas em servidores on premise, gerenciados pela corporação, ou então na nuvem. Além disso, podem contar com versionamento para download de versões de arquivos de datas anteriores.
Para a realização do backup é preciso contar com um software, que na maioria das vezes permite automatizar o procedimento, criptografar e compactar os dados, além do ambiente em que as cópias serão armazenadas.
O que é disaster recovery?
Disaster recovery significa, em português, recuperação de desastres. Esse conceito se refere a uma estruturação de processos estratégicos para manutenção das atividades da empresa em caso de intercorrências, como um ataque cibernético ou uma pane nos servidores.
O objetivo desse plano de ação é tornar as interferências mínimas ou não permitir que elas interrompam as operações da organização.
O processo de elaboração de um documento de disaster recovery deve considerar toda a estrutura de TI da empresa: servidores, pessoal, sistemas, além da política de backup e restauração.
Para isso, é preciso conhecimento profundo a respeito dos softwares utilizados nos processos, dos hardwares envolvidos, dos dados necessários para as atividades ou gerados por elas e da rede de conexão à internet.
E quem pode fornecer todas essas informações? A própria equipe de TI, que precisa fazer parte da construção do plano de disaster recovery.
Nesse sentido, um ponto fundamental é a construção de um inventário com cada peça necessária para o funcionamento da TI, com uma análise do impacto de sua não disponibilidade nos negócios.
Além disso, é preciso descrever quais medidas serão tomadas durante o período crítico e os recursos que serão utilizados para a manutenção ou recuperação das atividades.
Diferenças entre backup e disaster recovery
A principal diferença entre o backup e o disaster recovery é a dimensão. Enquanto o primeiro é um processo que garante a disponibilidade dos dados, o segundo é uma estratégia ampla para que as atividades da empresa não sejam afetadas pelos desastres.
Por esse motivo, o backup é, na realidade, uma das partes fundamentais do documento de disaster recovery. Isso porque não há como pensar em continuidade dos negócios sem que as informações e aplicações estejam disponíveis.
No entanto, por se tratar de uma plano global, o disaster recovery demanda muitos outros elementos.
No documento, é preciso detalhar as métricas de RPO e RTO, quais serão as atividades, os sistemas e os dados prioritários para recuperação, quem serão os responsáveis pelos procedimentos, quais recursos de emergência devem ser acionados, entre outros aspectos.
Sendo assim, o disaster recovery figura como um planejamento estratégico, no qual o backup é imprescindível.
Importância da proteção de dados
Atualmente, os dados são peças-chave nas operações de praticamente todas as empresas.
Seja para basear decisões, serem utilizados por times de marketing e vendas (quando autorizados pelos usuários) ou mesmo para fazer com que os sistemas funcionem, a importância dos dados é inegável. E por serem um ativo tão valioso para as corporações e essenciais para o desempenho de suas atividades, é preciso garantir que estejam protegidos.
Outro fator que demonstra a necessidade da segurança da informação é o aumento no número de ataques cibernéticos, que, muitas vezes, têm as empresas como foco. Cibercriminosos ficam em busca de vulnerabilidades em processos de TI e sistemas para poder extorquir as organizações, como nos ransomwares.
Além disso, um contexto que torna imprescindível a proteção de dados é o da LGPD. A legislação determina que as informações devem ser mantidas com alto nível de segurança e confidencialidade, acessadas apenas por quem está autorizado no consentimento do titular.
Outro ponto importante é que os titulares podem realizar solicitações referentes a seus dados para as empresas às quais consentiu o tratamento, por isso, as informações precisam estar disponíveis para atendê-las. Afinal, o não cumprimento da Lei pode gerar sanções administrativas e multas.
Backup e disaster recovery na proteção de dados
O backup em nuvem é a solução mais indicada para armazenar os dados dos usuários, de acordo com a LGPD. Mas por quê? Quando um titular solicitar acesso às suas informações, a empresa conseguirá fornecê-las com maior rapidez e segurança, além de ter a garantia de que os dados estarão preservados.
Backups periódicos vão assegurar que as informações pessoais dos seus clientes estão sendo gravadas em segurança. Mas onde fazer? A nuvem é a melhor forma de armazenamento e ganha pontos frente a HDs, servidores físicos ou computadores; componentes que podem ser corrompidos e até furtados ou roubados.
Ter um disaster recovery plan (plano de recuperação de desastres) é essencial para que a empresa cumpra o que está estabelecido na LGPD. O documento funciona como um guia para que a companhia saiba como agir diante de situações atípicas e consiga minimizar os efeitos negativos de eventuais falhas e perda acidental de dados, além de evitar prejuízos financeiros.
O plano deve ser atualizado periodicamente pela equipe de TI, pois novas ameaças podem surgir e sua empresa precisa estar pronta para lidar com elas.
Todos esses aspectos mostram como é importante realizar backups de forma frequente e com qualidade, para que, caso haja algum tipo de problema, seja possível recuperar os dados. Eles também comprovam a relevância do disaster recovery, que pode ser acionado para assegurar a normalidade nas operações nesses períodos críticos.
Agora que você já entendeu como os procedimentos de backup e as estratégias descritas no documento de disaster recovery se diferenciam, é hora de colocá-los em prática e elevar o nível de segurança das operações da corporação.
E, para garantir o sucesso das rotinas de backup, é preciso contar com uma solução eficiente. A Datasafer é uma plataforma de backup em nuvem que ajuda provedores de serviços gerenciados (Managed Service Providers) a ofertarem o backup como serviço para seus clientes.
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